interior view of a steel factory,steel industry in city of China.
O que são Riscos Físicos de Calor?
O Riscos Físicos de Calor é um importante fator de risco para a saúde no local de trabalho. Assim sendo, a exposição a esse fator físico pode ocorrer em vários ambientes trabalhos como siderúrgicas, fundições, têxteis, padarias, entre outros.
Pessoas que trabalham em ambientes onde a temperatura alta estão sujeitas sofrendo de fadiga, distúrbios de percepção e raciocínio e distúrbios mentais graves que podem causar exaustão e reverência físicas
A exposição dos trabalhadores a altas temperaturas, podem : • ganhar calor por condução, convecção e radiação, dependendo de a temperatura da pele ser maior ou menor que a temperatura ar; • obter calor através do metabolismo (produzido pelo próprio corpo, dependendo da atividade física realizada); • perder calor por evaporação (através do suor).
Portanto, para que o corpo humano permaneça em equilíbrio térmico, a quantidade de calor obtida pelo corpo deve ser igual à quantidade de calor perdido no meio ambiente.
Durante o trabalho com ambiente com apresença de calor, a capacidade muscular é reduzida, o desempenho diminui e a atividade mental muda, apresentando distúrbio da coordenação sensório-motora. Em função dissso, afrequência de erros e acidentes tende a aumentar à medida que o nível de vigilância diminui, especialmente após 30 ° C.
Reação do organismo ao Risco do Calor
a) Exaustão do calor: com a dilatação dos vasos sanguíneos em resposta ao calor, há insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral, resultando em queda de pressão (baixa pressão arterial).
b) Desidratação: em seu estágio inicial, a desidratação atua principalmente na redução do volume de sangue, promovendo a exaustão do calor. Mas, em casos mais extremos produz distúrbios na função celular, ineficiência muscular, redução da secreção (especialmente das glândulas salivares), perda de apetite, dificuldade de engolir, acúmulo de ácido nos tecidos, febre e até mesmo a morte
c) Cãibra do calor: durante a sudorese, ocorre perda de água e sais minerais, principalmente do cloreto de sódio. Com a redução desta substância no organismo, poderão ocorrer espasmos musculares e cãibras
d) Choque térmico: ocorre quando a temperatura do núcleo do corpo é tal que põe em risco algum tecido vital que permanece em contínuo funcionamento
Quando o organismo humano é submetido a calor intenso, possui dois mecanismos de defesa:
a) Vasodilatação periférica: é o aumento da circulação (fluxo) de sangue na superfície do corpo para permitir uma maior troca de calor entre o organismo e o meio ambiente, uma vez que o fluxo sanguíneo transporta calor do núcleo (interno) do corpo à superfície, onde ocorrem trocas térmicas.
b) Sudorese: é a ativação das glândulas sudoríparas, permitindo a perda de calor pela evaporação do suor. O número de glândulas ativadas é diretamente proporcional ao desequilíbrio térmico existente.
Porém, se esses dois mecanismos forem insuficientes para promover a perda de calor adequada (para manter a temperatura corporal em torno de 37 ° C), pode ocorrer fadiga fisiológica, manifestando-se na forma das seguintes doenças.
Doenças Relacionadas ao Calor
hipertermia ou intermação
tontura ou desfalecimento por déficit de sódio, por hipovolemia relativa ou por evaporação deficiente
desidratação
doenças da pele
distúrbios psiconeuróticos
catarata
Medidas de Controle de Prevenção
Existem três medidas de controle, aquelas relacionadas ao meio ambiente, que são prioritárias, medidas administrativas e aquelas relacionadas ao trabalhador.
Medidas de Controle do Ambiente
As medidas ambientais destinadas a controlar o calor buscam reduzir os fatores que influenciam a sobrecarga térmica, como fatores ambiental (temperatura do ar, velocidade do ar, umidade relativa e calor radiante) e metabólico (influenciado pelo tipo de atividade desenvolvida).
Nesse sentido, existem muitos dispositivos que podem ser usados no ambiente para controlar o calor. Na tabela abaixo, descrevemos alguns desses exemplos, apontando em qual fator eles atuam.
Medidas de Controle Administrativas
e Relativas ao Trabalhador
Existem várias medidas que podem ser aplicadas diretamente ao trabalhador para minimizar a sobrecarga térmica. Entre eles, existem medidas administrativas e outras específicas para o pessoal, como veremos abaixo:
Exames médicos: são recomendados exames médicos admissional (ou seleção) e exames periódicos. Mas porque isso? Os exames pré-admissão visam detectar problemas condições de saúde que podem ser agravadas pela exposição a calor, tais como: respiração, problemas cardiocirculatórios, deficiências glandulares (principalmente glândulas sudoríparas), problemas de pele, hipertensão etc. Esses exames permitem selecionar um grupo adequado de profissionais capazes de executar tarefas sob calor intenso.
Os exames periódicos, por outro lado, promovem o monitoramento contínuo dos trabalhadores e visam identificar possíveis estados patogênicos nos estágios iniciais
Aclimatação: consiste em uma adaptação fisiológica do organismo para um ambiente quente. É uma medida de importância fundamental em prevenção de riscos de calor intenso. Quando um indivíduo expostos ao calor pela primeira vez, há um aumento significativo temperatura retal e freqüência cardíaca,sudorese baixa e outros desconfortos como tonturas e náuseas. Nos próximos quatro ou seis dias, há uma redução desse desconforto, uma queda na temperatura retal e no ritmo parada cardíaca, intensificação da transpiração.
A aclimatação será total em aproximadamente duas semanas. É importante mencionar que a perda cloreto de sódio (sais) por transpiração será menor no indivíduo aclimatado
Limitação do tempo de exposição: os tempos de exposição devem ser compatível com as condições de trabalho, no sentido de que trabalho – descanso atenda aos limites recomendados pela NR-15.
Substituição de água e isotônicos: profissional exposto a calor intenso, deve beber mais água e sal, sob orientação médica, para compensar a perda de transpiração. Caso a falha em substituir estes elementos podem levar à desidratação e cãibras de calor.
Equipamentos de proteção individual (EPI): uso de óculos com lentes é necessário sempre que houver fontes consideráveis de calor radiante. Luvas, mangueiras, aventais e capuzes devem ser usados para proteger as diferentes partes exposto ao calor. O amianto é um excelente isolador térmico, mas possui um alto coeficiente de absorção de calor radiante. Portanto, o uso de EPI consistindo simplesmente de amianto não é recomendado.
O EPI deve ser revestido com um tecido aluminizado para refletir a maior parte do calor radiante. Além disso, o as roupas dos trabalhadores devem ser feitas de tecido luz e cor clara. Para situações de exposição crítica, existem várias peças de vestuário para todo o corpo e alguns que têm sistema de ventilação acoplada.
Educação e formação: orientando os trabalhadores para a prática tarefas corretas podem, por exemplo, evitar esforços físicos períodos inúteis ou longos e desnecessários de permanecerperto à fonte de calor. Assim, O trabalhador deve estar ciente do risco que representa a exposição a calor intenso, instruindo você sobre o uso correto de EPI e alertando você sobre a importância da limpeza pessoal.
Este artigo como principal objetivo embasar e comburir com o conhecimento para profissionais de SST, RH, Gestão de SMS, gerentes, coordenadores, líderes, assim como, todos os prevencionistas. Em função disso, coletamos informações de referência em livros, artigos e publicações técnicas renomadas.
IMPORTANTE: Primeiramente podemos dizer que o conteúdo é teórico e elaborado para a realidade conceitual. Assim sendo, a sua implementação deverá estar adaptada em cada caso ou frente de serviço.
Todo o conceito sãoo genéricos e devem adaptados a realidade das frentes de trabalho, pelo profissional de SMS( Segurança, Meio Ambiente e Saúde) e/ou lideres da empresa, ou setores.
Portanto, a responsabilidade das implementações é exclusivamente da pessoa que estará executando nas frentes de trabalho!!!
Referências
NR-9 PPRA
NR-15 Inslubrigade
Higiene no Trabalho – Monica Beltrami Silvana Stumm
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